quarta-feira, 17 de março de 2010

Ás vezes a única coisa que nos sai da boca é merda

Este mês para além da minha TPM me trazer a habitual sensibilidade (ontem quase que chorava a ouvir um instrumental qualquer num seminário de Filosofia da música, vejam só como isto anda...) e algo raro de aparecer: o mau-humor (eu cá começo a achar que foi um castigo qualquer por causa de me ter queixado a semana passada, mas aquilo comparado com isto não é NADA!). E quando estou de mau-humor o que é que acontece? Só faço merda. Só digo merda. Tudo o que me rodeia é merda. E até chego a pensar que também eu sou uma grande merda por fazer somente merda. Já chega de dizer merda, não? NÃO! O blog é meu e digo e escrevo merda as vezes que quiser e quem se sentir incomodado a porta de saída é logo ali ao virar da esquina. Estou mesmo de mau-humor. Mas vamo-nos lá deixar destas mariquices e focarmo-nos no que realmente interessa. Chega ele (o namorado para os mais distraídos) à minha beira, beijinho aqui e ali, olá e blá blá blá e de repente sai-me da boca algo do tipo:

«A tua mãe passa a vida a dizer que namoramos pouco, mas quando é para marcar viagens na altura das férias da Páscoa já não se importa com isso!»

Olha pois não Amélie e agora? Queres obrigar a senhora a ficar em casa só porque tu queres aproveitar as férias para pôr o namoro em dia? É? É? É? Olha pois queria! Mas olha que mais valia teres ficado caladinha porque a tua sorte é que se o teu namorado não é um santo está muito perto disso porque valha-me a nossa senhora e os santinhos daqui e dali que para te aturar é preciso ter uma paciência, mas que paciência... Depois vem dizer que ele está chateado... Olha pois está... Se continuares a falar mal de senhora sua mãe, não admira... E pronto, a minha sorte é ele gostar muito de mim, ter uma paciência de santo, conhecer-me como a palma da sua mão (ou quase) e saber perfeitamente que quando digo estas coisas não é para me levar a sério porque quando fico mal-humorada ou como ele diz quando ligo o ranhosimetro não penso muito no que digo e depois... Arrependo-me. Olha Amélie, caganitas para ti, sim?

(Sim, tenho a mania de falar de mim para mim só porque sim... e não sou maluquinha, não... Estejam descansados!)

2 comentários:

Kai disse...

Amélie, é impressionante a destreza com que falas para ti de uma forma tão eficaz e... raivosa. Mas o senhor teu namorado até se saiu bem com aquele argumento.

"Seminário de Filosofia de música": aposto que há coisa de um ano nunca pensaste dizer estas palavras na mesma frase. Como as coisas mudam lol

Bju :)

Amélie disse...

Oh Kai... Já são muitos anos a fazer estes diálogos comigo própria (Nem são diálogos... É mais um monólogo, mas pronto... não interessa ^^) e com os anos veio a prática ^^

Beijinho